— Os espanhóis colonizaram o Rio Grande do Sul antes dos portugueses? Onde se localizou a primeira tentativa de criar povoação no Rio Grande do Sul português? Por que diversos autores apontam Cristóvão Pereira de Abreu como fundador de Rio Grande, e não Silva Paes? Qual a origem do nome do estado gaúcho? O almirante Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré, nasceu em Rio Grande ou em São José do Norte? É a praia do Cassino a maior do mundo? A partir de consultas aos documentos originais de época, essas e muitas outras perguntas são respondidas aqui pelo jornalista Willy Cesar, que fez centenas de entrevistas para compor o dia a dia da cidade. Seu objetivo foi apresentar a narrativa desencadeada desta região do Brasil, desde a formação geológica do território, há milhões de anos, até os dias atuais; e apontar a luta do povo português e do rio-grandense nativo, o gaúcho, para dar sentido de nação ao Rio Grande do Sul, integrado ao Brasil. Este livro, de conteúdo e estética essencialmente jornalísticos, é uma grande reportagem sobre Rio Grande e sua população, e vem enriquecido com dois excelentes cadernos de fotos (32 páginas).
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— Lançado originalmente em 1909, este clássico da historiografia brasileira teve uma segunda edição apenas em 1945, e depois ficou mais de meio século fora das livrarias: somente em 1996 ganhou sua terceira edição, pela Topbooks, saudada com entusiasmo pela imprensa especializada. Passados 10 anos, saiu com nova capa, mais bonita, a quarta edição desta obra-prima do historiador pernambucano, a quem Gilberto Freyre referia-se como “Dom Quixote gordo”. Com prefácio do respeitado crítico Wilson Martins, o livro de Manuel de Oliveira Lima (Recife, 1867/Washington DC, 1928) é até hoje o mais utilizado como base de estudos para a confecção de obras de época, entre romances, filmes, peças de teatro e seriados de televisão, por ser o mais completo e detalhado sobre a chegada da família real ao Brasil, em 1808, e as mudanças que tal fato desencadeou na história do país.
— Sucesso de público e crítica quando de seu lançamento, em 2003, ganha agora segunda edição revista este que é a primeira leitura brasileira sobre o terremoto que destruiu Lisboa em 1755. Num texto que se aproxima do romance policial, a autora, doutora em História, analisa os múltiplos significados da catástrofe a partir dos depoimentos dos sobreviventes, e tenta colher o que Foucault chamou de "o grão dos dias", aquele que se espalha pelos documentos como farinha opaca. No texto que preparou para a primeira edição do livro, a também historiadora Maria Yedda Linhares (1921-2011) destacou em Mary del Priore a "sensibilidade, estilo, bom gosto e domínio seguro da historiografia pertinente, bem como da documentação arquivística arrolada na Europa", ressaltando que ela "tem o dom da narrativa histórica, o domínio das fontes e da erudição do tema ao qual se dedica". Com caderno de ilustrações de época (16 páginas).
— Consumada a Independência em 1822, o brado de Dom Pedro demorou a ser ouvido no exterior: o reconhecimento do Império do Brasil pelo Reino de Portugal só se deu em 1825. Nas palavras do próprio autor, “de 1823 a 1827 coube à jovem diplomacia brasileira pugnar na Europa pela admissão da nova nação americana no areópago político do mundo civilizado”. Obra lançada em 1901, só agora ganha segunda edição, enriquecida por prefácio de Leslie Bethell e apresentação de Mary del Priore, que reconhece aqui “uma história revigorada, (...) fortalecida pelo estudo das contingências, da crise, das relações de poder e conflitos delas decorrentes. Oliveira Lima? Hoje, um renovador”.
— Esgotado desde seu lançamento em 1946, este clássico de nossa historiografia, muito bem documentado, ganhou nova edição pela Topbooks mais de meio século depois, com uma revisão cuidadosa que recuperou trechos truncados, enriquecida pelo ensaio introdutório do historiador Alberto da Costa e Silva, então presidente da Academia Brasileira de Letras, e por mais de 100 ilustrações em três cadernos de fotos. Norteado pelo desejo de levantar a fiel e verdadeira imagem do centro de poder do país entre 1808 e 1850, Adolfo Morales de los Rios produziu obra que, além de ser uma homenagem à cidade, é importante contribuição histórica e sociológica à cultura brasileira, e não pode faltar na biblioteca de quem se interessa pelo Rio de Janeiro, que em 2020 festeja seus 455 anos.
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